EDUCAÇÃO DE NOVA VIÇOSA REALIZA JORNADA PEDAGÓGICA 2017

Mesa que conduziu os trabalhos, formada por: Alexandre, Leandro, Luana,
Ruberval, Adriana, Telma, Priscila, Simone, Gabriella e José Carvalho.
O prof. Absmael foi o apresentador.



Adriana, secretária Educação
Diretores de escolas da rede pública de ensino, vice-diretores, coordenadores e especialistas em educação foram convidados para a Jornada Pedagógica 2017, realizada no início da semana, em Nova Viçosa, iniciativa da Secretaria Municipal de Educação.

“Estamos iniciando o ano na certeza de que nosso compromisso é de promover a educação de qualidade, proporcionando ao aluno conhecimentos, habilidades e formação, por meio de propostas inovadoras, em um ambiente democrático de valorização humana”, ressaltou a secretária Adriana Botelho.

Vice-prefeito Ruberval, diretores, vice-diretores, coordenadores e especialistas que atuam em Nova Viçosa

Leandro Gaffo
A Jornada Pedagógica é fundamental no início do ano letivo, por representar aquele momento em que profissionais da educação partilham ideias, ensinam e aprendem na coletividade, com o propósito de promover o fortalecimento do processo educativo, almejando e buscando oferecer novas possibilidades no cotidiano escolar.

ENCONTRO DE GESTORES


Alexandre Cavalcanti
Na terça-feira (24), o Encontro de Gestores reuniu diretores, vice-diretores e coordenadores. A abertura ficou por conta da secretária Adriana, seguida do vice-prefeito Ruberval Lima Porto, representando o prefeito Manoel Costa Almeida – Manoelzinho. Ambos ressaltaram o propósito da Jornada Pedagógica, focada na prioridade à humanização, importância e aproximação da escola na vida do aluno e de seus familiares.



Ruberval representou
o prefeito Manoelzinho
Os trabalhos prosseguiram com palestras do especialista em fitoterapia Alexandre Cavalcanti e de Leandro Gaffo, da Univ. Federal Sul da Bahia, focadas no MDI (Maneiras Diferentes e Inovadoras). Na sequência, trabalho em grupo com o questionamento “O que faremos de maneira diferente e inovadora?”. As demais atividades do primeiro dia ficaram por conta de Gabriella Rodella (Corpo e Educação) e Luana Manzione (Planejamento Participativo), finalizando com o desdobramento da oficina de Planejamento Participativo e apresentação dos resultados.

Na quarta (25), os trabalhos tiveram continuidade com apresentação de grupos, sessão de massoterapia, planejamento e avaliação da atividade gestora e considerações finais, a cargo de Leandro Gaffo.

Comentários

  1. Eu suponho que vocês queriam dizer que o meu HTML não pode ser ACEITO. Tiremos Camões do ostracismo.

    Alfredo Pereira dos Santos

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  2. Por que as crianças não aprendem matemática?

    Existe razão para o analfabetismo matemático brasileiro? Salta aos olhos que não, todavia, ele existe e já vamos ver a razão. Começo citando o brilhante engenheiro Luiz Sérgio Coelho de Sampaio: “Sabendo-se a título de exemplo, que é capacidade de formalização proporcionada pela matemática é de fundamental importância para o desempenho do indivíduo, seja em que caso for, como aceitar, sem mais, que a maioria da população saia da escola secundária convencida de sua incapacidade para as matemáticas?” (Notas para uma teoria das objetividades, Rio de Janeiro, agosto de 1977).
    O Luiz Sérgio, já falecido, registrou a sua perplexidade e deixou indagação. Creio que as respostas foram dadas pelo advogado, filósofo, pedagogo, educador e professor, Lauro de Oliveira Lima, um profundo conhecedor da realidade do ensino no Brasil, que nasceu no Ceará, em 1921, e morreu no Rio de Janeiro, em 2013. Em livro de 1979, “A Escola no Futuro” (Editora Vozes, Rio de Janeiro), o Lauro “matou a charada”.

    “O preconceito contra a matemática decorre da resistência geral das estruturas sócio culturais heteronômicas( portanto, intuitivas como fenômeno mental) em permitir que seus membros atinjam níveis superiores de desenvolvimento mental. O fato de escola primária está entregue às mulheres (o contexto patriarcal da família não permite que elas superem a intuitividade infantil) é um handicap que congela o desenvolvimento das crianças de que cuidam. As mulheres nada tem de inferiores ao homem: é o contexto sócio cultural desestimulante e o fato de não serem forçadas a enfrentar a problemática civilizatória que as conserva infantis, isto é, intuitivas (sete a oito anos de desenvolvimento mental)”.
    Para o Lauro “A matemática é chamada a ciência vazia, por não ter conteúdo próprio(é a ciência da formalização):serve de instrumento operacional para pensar todas as situações, e, sobretudo funciona como linguagem para todas as ciências matematizavéis(a possibilidade de matematizar uma ciência(formalizá-la)determina seu nível de avanço epistemológico).A expressão matematização faz correr cobrinhas de gelo na medula espinhal dos intuitivos:supõe eles que matematizar é extrair o tonos energético(afetividade da ação. Se soubessem que matematizar é operacionalizar(tornar mais móvel, mais amplo, mais estável comportamento), viriam que não se poderia desejar nada mais enriquecedor para a afetividade que torná-la operatória, descentrada, abrangente, fluida, permanente, em uma palavra-inteligente.
    Se os alunos não aprendem matemática, pois (salvo os casos excluídos anteriormente), o único culpado é o professor que ensina esta forma de semiotização da conduta de maneira que o aluno não consegue entender:se o aluno não aprende, ou ele(aluno) ou o professor é débil mental(débil mental no sentido de não ter alcançado o nível operatório:nada congênito ou hereditário).

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  3. Complemento ao comentário anterior.

    Não há preconceito mais cheio de graves consequências que o de supor que alunos com aptidão para as matemáticas e outros que para elas não tem aptidão. A psicogenética verificou que não há razão para esta afirmação. Contudo, em todas as escolas, de todos os graus em todos os lugares, distinguiem-se ensisivamente, bons alunos e maus alunos de matemática( os que não acompanham o programa de matemática). Se não é esta distinção, é outra: alunos com”vocação para as matemáticas e alunos com”vocação literária. Tudo isto é, simplesmente, falso. Todas as crianças de uma determinada cultura, em tese, salvo degenerescência genética(casos muito raros, como os dos mongoloides: a biologia é extremamente conservadora e fiel reprodutora dos moldes contidos na carta genética), todas as crianças de uma determinada cultura, dum meio ambiente de civilização chegam ou não chegam, em bloco, mais cedo ou mais tarde, ao nível do pensamento que é próprio para a reflexão matemática: pensamento lógico formal ou hipotético dedutivo. Tanto é assim que as crianças nascidas entre os indígenas(por hipótese o nível cultural da civilização indígena, como encontrada na selva brasileira, não favorece o desenvolvimento da inteligência, além de certos parâmetros que provavelmente não vão além da inteligência intuitiva:sete a oito anos, no desenvolvimento geral das crianças da civilização ocidental), as crianças geradas e criadas no contexto da cultura primitiva dos indígenas brasileiros não alcançam, jamais, o nível do desenvolvimento mental necessário para a a aprendizagem das matemáticas(as principais estruturas matemáticas exigem o desenvolvimento, na criança, das estruturas mentais denominadas de operações concretas:de sete/oito a onze/doze anos e de operações abstratas:de mais de onze/doze anos).Com relação a numeração, por exemplo, a operação mental mais elementar, os indígenas, muitas vezes, não conseguem contar até quatro, como já tinham notado os primeiros catequizadores. Contudo, deslocando-se o recém nascido índigena para um contexto cultural estimulante e de nível superior(muitas escolas brasileiras já enfrentaram e comprovam a veracidade deste fato), estas crianças desenvolvem todos os níveis de pensamento, podendo tornar-se bons matemáticos. Aqui na Guanabara mesmo, acompanhei, por dois anos, a atividade escolar de dois garotos nascidos de pais indígenas, na Amazônia, verificando que não só alcançaram os parâmetros gerais do desenvolvimento das crianças cariocas, como, de certo modo, os ultrapassavam.

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  4. A infantilidade brasileira e o apoio a Bolsonaro

    Se Jair Bolsonaro representa, na política brasileira, o ódio, a intolerância, o preconceito, a misoginia, entre outras coisas, porque há quem o apóie?

    A explicação começa com o seguinte: somos um país de noventa por cento de analfabetos funcionais e de setenta e cinco por cento de infantilizados. Pessoas assim são incapazes de fazer elucubrações mais profundas e tendem a agir por impulso, levadas por delírios e fantasias.

    Por outro lado, qualquer criança um dia percebe que o pai é pobre, burro e puxa-saco do patrão. Nem todos os pais são assim, mas parte significativa é. Alguns são alcoólatras e violentos, com tendência a bater na mulher e nos filhos. Quando a criança percebe a miséria moral e existencial do pai, surge um profundo desencanto, que a leva a procurar outros “pais” com as quais possa se identificar. É quando surge o culto do super-herói, que substitui o pai que caiu do pedestal .

    Algumas crianças passam a ter como ídolos artistas e atletas famosos e bem sucedidos. Dependendo das circunstâncias, adota por ídolo um bandido qualquer, um traficante de favela, por exemplo.

    Se o indivíduo não consegue amadurecer cresce infantilizado, o que é o caso da maioria, e pode se tornar eleitor ou adepto de gente como o Bolsonaro. Confundem-no com o herói que “faz e acontece”, que “prende a arrebenta”, em geral na base do tiro e da porrada, como se os problemas brasileiros pudessem ser resolvidos na base da violência, dos arroubos e da prepotência, coisa impossível de ser conseguida por quem defende torturador e ditadura militar e, além do mais, absolutamente despreparado.

    Por outro lado, há que se levar em conta a advertência de Willem Reich, no seu livro “A Função do Orgasmo”, segundo as quais “As massas sexualmente doentes sempre optam pelo opressor”. Que a “doença sexual” está instalada entre nós estão ai os índices de audiência do Big Brother Brasil para confirmar.

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