TRANSPORTE ESCOLAR: ESTE ASSUNTO INTERESSA A NOVA VIÇOSA
MP debateu normas de execução de serviços de transporte
escolar em encontro da Rede de Controle da Bahia
As normas de fiscalização dos serviços de transporte
escolar na fase de execução dos contratos de licitação firmados com os
municípios foi o tema exposto pelo coordenador do Centro de Apoio Operacional
às Promotorias de Proteção à Moralidade Administrativa (Caopam) do Ministério
Público estadual, promotor de Justiça Luciano Taques, durante o encontro da
Rede de Controle da Gestão Pública do Estado da Bahia.
Realizado no auditório do Tribunal Regional Eleitoral, em
dezembro, na capital baiana, o evento, que teve o tema ‘Aspectos Relevantes da Orientação Técnica
nº 7/2019 da Rede de Controle sobre Transporte Escolar’, reuniu prefeitos, vice-prefeitos,
vereadores, gestores da educação, controladores internos, procuradores,
promotores, auditores, demais gestores e cidadãos, além de integrantes da rede,
que congrega instituições de controle e de fiscalização nos âmbitos federal,
estadual e municipal.
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Promotor Luciano Taques |
Luciano Taques defendeu o modelo de contratação elaborado
pela rede por meio da orientação técnica que objetiva fornecer diretrizes e
subsídios aos chefes dos Poderes Executivos do estado da Bahia na contratação
de serviços de transporte escolar.
“Nossa meta não é criar normas, mas garantir o
cumprimento das leis existentes e o acesso dos alunos ao transporte, para que
eles tenham assegurado seu direito à educação”, afirmou o promotor, destacando
que a orientação técnica não exclui outras alternativas, mas fornece uma opção
eficaz e econômica.
“Nosso modelo já foi implantado em alguns municípios, a
exemplo de Baixa Grande, onde ele levou a uma recente contratação 36% mais
barata que a anterior e garantindo maiores salários aos motoristas
contratados”, ilustrou o promotor de Justiça, que acredita que o trabalho
baiano pode servir de base para outros estados brasileiros.
A orientação técnica foi elaborada com a contribuição da
União das Prefeituras do Estado da Bahia (UPB), que intermediou a participação
de prefeitos de alguns municípios do Estado na fase de desenvolvimento dos
trabalhos. Os gestores participantes apresentaram a situação dos contratos
realizados em seus municípios, o que serviu de base para a elaboração do modelo
apresentado hoje pela rede.
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